Os troncos das árvores doem-me como se fossem os meus ombros
Doem-me as ondas do mar como gargantas de cristal
Dói-me o luar como um pano branco que se rasga.
Sophia de Mello Breyner Andersen (1919-2004)
in « Coral », 1950 – 6.ª edição Assírio & Alvim, 2013