![](https://www.arvoresearbustosdeportugal.com/wp-content/uploads/2017/09/António-Gedeão.jpg)
Poema das folhas secas de plátano
27 mars 2016![](https://www.arvoresearbustosdeportugal.com/wp-content/uploads/2017/09/Jorge-Sousa-Braga.jpg)
Raízes
27 mars 2016![](https://www.arvoresearbustosdeportugal.com/wp-content/uploads/2017/09/Natalia-Correia.jpg)
QUANDO UM RAMO DE DOUZE BADALADAS
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
Menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.