ÁRVORES EM VERSO, ÁRVORES EM PROSA!

Como vêem os portugueses as árvores e as florestas? A esta pergunta, escritores e poetas responderam ao longo dos séculos, pois sabemos que essa visão colectiva se alterou com o decorrer do tempo. Que tem a ver o Portugal de hoje com uma floresta “cultivada” com apenas meia-dúzia de espécies que razões económicas privilegiam; e o Portugal medievo ainda coberto de espessas florestas ricas em essências cuja repartição era natural?

Se nos primeiros textos, nomeadamente no poema de D. Dinis aparecem referências ao panteísmo, outros textos mais recentes falam de liberdade, ou de pasmo perante tão grande mistério da vida que na árvore se perpetua no silêncio e na solidão, como diz António Gedeão.

Através estes textos em verso e em prosa vê-se a nossa forma de encarar, pensar e imaginar a árvore, matas e florestas… do prazer de dizer  ao prazer de ler!